Reviews by pizzaiolo

Atribuição: Dornicke (CC BY-SA 4.0)

O Museu Nacional de Belas Artes é uma ótima atração para o fim-de-semana no Rio de Janeiro pros que gostam arte. O espaço é grande, mas não o suficiente para cansar demais as pernas do visitante, o que é ideal; além disso, contém obras clássicas de pintores e escultores brasileiros consagrados, com um acervo mais voltado para o século XIX, ainda que também existam exposições menores com arte moderna brasileira.

Dito isto, o museu parecia um tanto subutilizado à época da minha visita, com certas áreas fechadas aos visitantes. A falta de ar condicionado na maior parte dos salões também não ajudou a atenuar o forte verão carioca, que acaba cansando o público ao longo da visita.

Sempre é possível melhorar, mas num quadro de crise como o que vivemos, o museu acaba se ressaltando pela qualidade do acervo e da curadoria, assim como pelo bom estado de conservação do edifício e das instalações, todos acima da média em comparação com outros museus cariocas.

Local bastante agradável, com temática surfista e cozinha 100% vegana. Há uma loja com artigos a venda e o local também aluga caiaques para quem quiser se divertir no Canal da Joatinga. É uma casa modesta, mas bem decorada e com um ar bastante descontraído e relaxante.

A comida em si é deliciosa, embora venha em relativamente pouca quantidade. O preço também é bem salgado: pedindo uma porção de petiscos (bolinhos de feijoada), o prato do dia e mais a bebida já é suficiente para atingir a marca dos R$45, então certamente não é um restaurante para se ir com frequência.

Apesar de tudo, vale muito a pena conhecer, degustar e prestigiar um dos poucos espaços veganos na cidade. Aproveite para ir em uma ocasião especial e ganhe alguns mimos do gerente ;)

Archive-webextension is a Firefox add-on for saving pages into the Internet Archive’s Wayback Machine. The importance of this work is commonly neglected, but the web is very volatile and ephemeral, which warrants care so that people can have access to this whole treasure trove. Backups are important, and archiving the Internet is serious business.

The add-on itself is simple, and was made mainly to replace a previous add-on that did this work, but became incompatible with newer versions of Firefox, as it is no longer maintained. It is made as a webextension, so that it can be compatible with the new directions Mozilla is taking Firefox. It works well and I can recommend it to anyone interested in helping save our shared history.

That being said, internationalization would be a welcome addition (and not too complicated either), so I’m giving it four stars. It can always improve, right?!

Disclaimer: You may find my opinion biased as I’m part of Peers, the same project that archive-webextension belongs to, and I speak to its author, zPlus, on IRC sometimes. Although really, I couldn’t find much to complain about in this add-on, and I think it fills an important role.

Não é preciso ser especialista em comunicação para atestar o óbvio: a grande mídia no Brasil é controlada por poucas famílias, milionárias e com um interesse premente na manutenção do status quo. Muito do que se chama de “opinião pública” nada mais é que o eco dos mesmos jornalistas, sempre com a mesma agenda liberalizante e sob um cínico véu de imparcialidade. É nesse contexto que pequenas publicações como o Outras Palavras se fazem necessários.

O Outras Palavras é uma plataforma com uma perspectiva de esquerda, e conta com uma riquíssima gama de temas, da economia às artes e da política à tecnologia. Nenhuma temática é imune de problematização, e isso inclui a própria esquerda, que é frequentemente autocriticada.

O site, que ostenta uma licença Creative Commons BY-SA, republica textos de outros autores, traduz peças de pensadores contemporâneos e cria conteúdo original, numa mistura bastante abrangente e interessante. É um dos poucos veículos de esquerda que não insistem no governismo tosco típico da Carta Capital, por exemplo, ou que sentem nostalgia por experimentos socialistas fracassados, como o vermelho.org.br.

Quanto à sua independência financeira, cabe aqui ressaltar uma informação importante sobre como o portal é financiado:

Em 2015, os leitores contribuíram com R$ 140 mil – o que correspondeu a 71% de nossas despesas. Em 2016, planejamos gastar R$ 238,8 mil […]. Deste total, R$ 210 mil – ou 87,5% – virão de contribuições solidárias, por meio de Outros Quinhentos.

Recomendo a todos que desejam estar a par dos acontecimentos recentes do mundo, sempre com um olhar afiado e crítico.

AssaultCube is a first-person shooter game for PCs (GNU/Linux, Windows and macOS) that is free software, with the caveat that some media assets are nonfree. Apart from that, the game is a lot a fun. It seems to mimick the good old days of Counter Strike when it was just a Half-Life mod, and that’s great! It’s one of the few libre, realistic FPS games out there.

At first you dabble a bit to actually hit players online. The fast pace does not make it easy for newcomers to shoot straight, but if you stay with it for a while, your skills will improve in quite a satisfactory way, which I suppose can be said about most things.

Sure, you may shake your head at characters falling from great heights and remaining with full health (not that realistic, eh?), or the lack of good graphics and animations such as you’d find in AAA games, but considering this one is gratis, runs everywhere and entertains you for hours, it’s well worth a shot.

Peppered with strong, revolutionary names, the songs written by Citizens of the Empire are restless and beautiful. These Minneapolis anarchists produce quality post-rock under a free license (CC BY), which is really the cherry on top.

It’s hard to properly describe it, but the music is instrumental, melodic and thoroughly entrancing. If post-rock is your cup of tea, give it a try! Their bandcamp page allows gratis downloads too, but if you like it, consider getting them a pint of beer :)

Eble mi malpravas, sed mi kredas, ke neniu enreta vortaro Portugala-Esperanta estas tiom plena ol la zorgata de la brazilano Túlio Flores, nek la mita Lernu!. Flores preterpasas la minimuman postulaton por modesta vortaro, aldonante slangojn, brazilajn esprimojn, loknomojn kaj fakan terminologion al lia riĉa arĥivo.

Kvankam, bonus vidi la vortaron eldonita sub libera Krea Komunaĵa permesilo (CC0, CC BY aŭ CC BY-SA), kaj en pli “amikema” formato por reuzado de programistoj. Nova fasado ankaŭ estus bonega, sed sen la malinda ĜavaSkripto, bonvolu!

Ĝi estas sendube la plej tuja vortaro enrete, kaj permesas vin ekkoni novajn esprimojn rapide kaj efike. La Tuja Vortaro baziĝas sur libera enhavo (ESPDIC, eldonita sub GPLv2), kaj ĝi mem estas libera programo kun la fontkodo disponebla ĉe GitHub.

Malgraŭ tiu boneco, ĝi povus pliboniĝi. La vortaro ne multe ampleksas, kaj estus bona havi aliajn fontojn serĉeblaj. Krome, ĝi ankoraŭ ne funkciigis HTTPS, tre grava ilo por uzanta sekureco kaj privateco nuntempe.

I’ve had my qualms about Uber for a while now. It’s Silicon Valley’s ‘slick’, ‘disruptive’ new way of rolling back centuries in terms of labour rights. But without ever taking one, my views were more academic than personal.

Last night this changed. A friend of mine hailed an Uber and I hitched a ride with her. The polite driver offered us water and candy. When we mentioned we were sitting on something that seemed like a trunk shelf or floorboard, the driver apologised profusely, nervously joking that we’d probably rate him with zero stars on Uber’s app, in a scene that was eerily reminiscent of Black Mirror’s dystopian “Nosedive” episode.

To see this overworked, poorly paid man constantly asking for pardon while anxiously trying to get higher ratings was a depressing sight, but understandable given the system he’s in. The sad thing is, many people would have considered this horror show ‘great customer service’.

William Gibson’s 1984 novel Neuromancer is considered one of the greatest works of cyberpunk fiction. Hence my excitement when I began reading it, as a big fan of cyberpunk aesthetics and motifs myself. Even if you disregard the technobabble, which is a significant portion of the book, it still makes very little sense. The constant, vivid description of impossible surfaces does not seem like is meant to be understood literally, but as a metaphor for something else which eludes this reviewer. Most of the time reading the book, the readers will likely find themselves struggling to understand what exactly is happening under all that made-up jargon that mixes up 80’s futurism (which is fine) with authentic, unexplained original concepts and a pinch of redneck Americana parlance, which completely undermine the aesthetics and design that a cyberpunk enthusiast would expect. The inclusion of “Rastafarians” doesn’t help either.

Watching Blade Runner, Ghost in the Shell, Akira, or reading Do Androids Dream of Electric Sheep? will not prepare you for this monumental let-down. Avoid it.